quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Era uma vez...

Era uma vez…

Era uma vez um país pequenino onde tudo acontecia, ele era greves, ele era Magalhães, ele era subidas de preço, enfim…uma verdadeira aventura…

Pena é termos de enfrentar estas adversidades da vida para conseguirmos unir 150 000 pessoas por uma só causa, auferindo de uma democracia, cada vez mais em vias de extinção.
Prefiro nao explanar aqui minha opinião, pois considero que careço de informação uma vez que nunca vesti a camisola de um professor nem tão pouco sou aluna (apesar de ser formanda;)) por isso não podendo falar com conhecimento de causa prefiro de todo abster-me!

Apenas me desiludo, pois um país como este, de uma beleza impetuosa, só consegue proferir palavras abjectas em prol de uma causa escura, fruto de uma união cansada e e doentia e não consegue unir-se por tantas outras causas proeminentes para a humanidade.
Politiquices e mais politiquices...e tanta mente contaminada compram-nos a alma, decidem sobre o nosso corpo, julgam o nosso pensar e claro...a nós de aceitar!

Onde pára o amor ao outro??? É mais fácil dar facadas ou até umas simples “lambadas”.

“ Salve-se quem puder” eis o slogan do século…Ena! Ena! Ao menos temos um!!!

Somos órfãos de estabilidade, económico-financeira, mas não só, até emocional, e viva o stress, Viva!!! ja ninguem se preocupa visto sofrer de stress crónico já é moda ;)

Nem comer carne de porco descansados podemos!...ah e tal, meus senhores não comam carne de porco pois esta foi “envenenada” dizem eles...mas a meio da digestão!

Já dizia o capitão Salgueiro Maia: “ Há o estado Democrático, Há o estado de Ditadura e há o estado onde isto chegou!
Será hora de levantar o rabo da cadeira, encher os pulmões e gritar basta!

Contagiada, como fico com este aturdo espírito natalício , sinto náuseas com a falsidade dos que cobiçam a vida de outro sem quê nem porquê apenas por mero prazer. É tão bonito oferecer prendinhas ao próximo, decoradas com fitinhas de cinismo ou lacinhos de hipocrisia. Ó Natal ...uma linda peça de teatro sublime, transbordando de luzes afogada em fachadas obtusas.
Um ano sem se falar, doze meses criticando e por fim..."este ano o Natal é em casa de quem?" Talvez se repartissemos o amor que temos para dar nesta quadra , um pouco por cada dia do ano as coisas fossem tao diferentes.
Mas que importância tem?

Somos apenas números, contamos apenas para as estatísticas, essa é a realidade, importante é estes dançarem ao sabor do vento,o que conta são as aparências,(baixar o defice, baixar o analfebetismo, baixar e baixar nem sabemos bem quê.... )importante é o que os outros pensam de nós, mas falamos de Portugal quando no fundo a maioria de nós é assim….é este o país em que vivemos…tão bonito mas sem valores… o Homem é cada vez menos Homem..e Portugal cada vez mais degradado.

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