terça-feira, 28 de outubro de 2008

Terrorismo político


Terrorismo político neste nosso presente.


Não haverá com certeza melhor altura para lançar uma reflexão, que esta crise politica em que nos encontramos.
Que governo é este que nos rege de forma tão obscura e destrutiva? Porque assistimos nós, a todo este vandalismo verbal, ornamentado de meras palavras e promessas?
É fácil perceber, o quanto esta mancha de falta de confiança por quem nos representa, tem vindo a aumentar.
Este desafio político à nossa identidade, reflectido nestes óbvios desastres a todos os níveis, não deixa de pôr em causa a ausência de representatividade e responsabilidade dos nossos eleitos para connosco, os eleitores.
Um voto poderia chamar-se “Voto de confiança de um cidadão ” mas para tal terá a sociedade de ter a certeza do que precisa, bem como os eleitos cumprirem o que prometem.
Triste é ver a frase “ A liberdade começa onde a dos outros acaba” cravada no quotidiano de um político, gozando da luxúria, enquanto famílias choram com problemas de subsistência, alguns chegando à fome, confrontados com a lembrança das palavras dos que nos prometem uma qualidade de vida, que se tem vindo a revelar inexistente!
Dotados de uma linguagem bastante formal, entre partidos confusos de Direita ou Esquerda, a verdade é que o país apodrece lentamente. Entre ofensas estruturadas com educação, alguns preocupam-se em justificar trabalho, mas lamentavelmente, escolhendo problemas longe de serem os mais urgentes do nosso país, enquanto outros enchem os bolsos dizendo zelar pelos interesses de um povo, disfarçados atrás da palavra “oposição”! Não podemos deixar de referir as atitudes de coragem que os nossos políticos nos oferecem, como à primeira dificuldade nos seus caminhos, saltarem do barco, fugindo do que não lhes convém. Atitudes que facilmente se anotam nas demais, que tanto nos ajudam a perder a confiança nos políticos que nos representam.
Encontramos ainda uma grande percentagem de abstenções nas eleições. Poderá isso considerar-se o reflexo de uma revolta social ou um mero desleixo humano? Deveríamos nós Homens, aprender a agir como tal e não contribuir para este constante desvanecer da palavra sociedade?
Era importante pensar-mos em acrescentar aos departamentos governamentais, um que visasse salvaguardar a confiança do cidadão, porque não é demais lembrar que um politico antes de adquirir tal estatuto não deixa de ser um cidadão, só é pena é eles próprios se esquecerem disto.
Pede-se uma chamada de atenção, para os que se sentem órfãos de confiança, que todo este processo de mudança necessário, também depende de nós espectadores deste, que é o nosso teatro político.


Isabel C. R. Serrano

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