terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tristeza.

TU, minha tristeza…

Recordo-me se fosse hoje o dia em que foste embora. Consigo ainda sentir o sabor tão áspero, que naquele dia me deixaste na boca.
Hoje, sou uma pessoa diferente.
Não tenho saudades tuas, nem espero mais te ver!
Preenchias-me, ocupavas-me, possuías-me e em cada dia que passava, mais eu me rendia.
Odiava-te, mas não tinha forças para agir, ate que dormia tranquilamente e senti-te a palpitar.
Encontras-te a tua hora.
Rasgaste-me o peito para fugir, saltaste para sempre. Ardias-me nas mãos, feriste-me o olhar…imaginei-te tão diferente!
Pensei que um dia me irias destruir! Mas preferiste deixar-me seguir..
Resta-me agradecer-te por me incentivares a viver.
Despeço-me esperançada em nunca mais te sentir, nunca mais te ver.
Hoje sou livre…

Adeus Tristeza..

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bonito este texto, parabéns Isabel.Parabéns tambem pela iniciativa deste blog, espero um dia acordar determinado a fazer uma coisa parecida;)

E a respeito do tema deste post, apesar de a vidinha proporcionar situações menos alegres, estas serão sempre construtivas e vem reforçar as nossas defesas. Tal e qual como as vacinas em que o viros nos é introduzido para criar defesas...tornamonos assim mt mais resistêntes.

Naqueles dias mais chatos nada melhor que beber umas Cervejolas e lembrar aqueles tempos felizes em que estavamos rodeados de amigos e não havia preocupação nem tristeza. Sim porque enquanto houver memória esses momentos serão sempre motivo de alegria. E os amigos e a amizade tambem será sempre motivo de alegria. :P

Resta-me dizer que sou um amigo que vive no largo do Arieiro....não é preciso dizer mais pois não?! beijinhos hehe